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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O QUE ACONTECEU EM 6 MESES DE AUSÊNCIA... PARTE I

Sempre que eu penso em mandar ver no meu blog alguma coisa acontece e lá este pobre diário fica às moscas...

Mas realmente muita coisa aconteceu em 6 meses!! Minha família felina aumentou; ficamos com a gatinha Lola, que seria um lar temporário (LT) e quem adotou a gatinha foi a Maria Betania! Até aí tudo bem, estávamos com 5 (Chorão, Bambina, Gandalf, Maria Betania/Bébé e Cocuca), eu continuava a divulgar os gatinhos da Helena e de outras pessoas para doação, me envolvi com o resgate e doação da cachorrinhas do buraco da árvore, tudo normal, até...

Dia 20 de dezembro do ano passado fui ao cemitério da Vila Prudente com a Helena alimentar os gatos e cachorros que habitam o local. Tudo tranquilo, havia chovido e lá estávamos colocando ração nos bueiros, trocando água, e já na saída um senhor pára a Helena informando que tinha uma mãezinha e seus filhotes no buraco do prédio do crematório.

Hum, para mim, que ia a primeira vez que veria in foco o que a minha amiga fazia, iria ter a chance de ver um resgate! Gente, foi apavorante... Uma porquê era uma linda família de mãe com dois filhotes e meio (um era tão pequenino que era a metade dos outros dois!), a Helena estava lotada de gatinhos de todos os tamanhos frutos da favela, cria no cemitério e devolução de adoção, um cachorro louco pra caçar a família e eu no conflito de ajudar!

Conseguimos uma escada na Administração, o senhor conseguiu uma escada e a a familia pôde sair de lá! Os gatinhos deviam ter no máximo 4 dias de vida, e com certeza essa gata não comia todos esses dias!! Resgate feito, e agora??

A Helena já virou para mim e avisou: Erika, você precisa ficar com essa família!!! Eu??? Como assim? Pensei. O Edu iria me matar. Liguei pra ele e expliquei a situação, ele falou que a Helena poderia ficar com eles, expliquei de novo, ele foi irredutível. Pensei comigo, agora lascou, levo pra casa e seja o que Deus quiser!


Eu e minha irmã já tínhamos, quando adolescentes, encontrado 4 gatinhos de 1 mês em um terreno baldio, em 1986. Estavam cheirando a rato e ao lado deles, na caixinha, um pratinho de leite. Doamos 2 na feirinha na frente de casa conforme exigência de nosso pai e adotamos dois, o Bolinha e a Corujinha (acho que era esse o nome). Depois destes nunca mais eu havia me visto na situação de resgate de gatos...

Bem, dei banho na gata (estava pura lama) e aguardei o Edu chegar em casa, me preparando para o drama que iria ser... e não foi. Acho que a visão destas vidinhas tão pequenas e desamparadas fez o meu marido (gateiro mas que adora cachorro) acolher a familia também. Lógico, com a promessa que todos seriam doados...


Aí veio a parte difícil... como doar essa turminha que você acompanha todo santo dia, de resgatinhos, fragéis, para as coisinhas mais fofas do mundo?






Bem, resumindo, não doei... Consegui adotante para os dois irmãos juntos, mas meu coração já era do Polegar (Popó), o menor da turma a quem eu me dedicava mais. O Edu já estava apaixonado pela Cherry, a tigradinha meio rabo e o Johnny (Indiana Jones) sabíamos que seria facil de doar porque é lindo... E chorei em pensar em dá-los para outra pessoa, e o Edu, olhando bem pra minha cara de choro e os olhos ficando marejados também decretou que ficariam todos, mas que eu nunca mais inventasse de trazer nenhum outro gatinho para casa!!! Portanto, na data de hoje, 8 meses depois, cá estão todos, inclusive a mãe Méo, fazendo parte da família, crescendo de 5 gatinhos para 10!!










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