Desculpem minha ausência, mas levei um tempo para sentir prazer em escrever de novo depois do falecimento da minha Rabinha...
Foram quase 3 meses correndo com ela de casa para hospital, hospital para casa, cirurgia, ver a morte todo dia querendo leva-la de mim e finalmente conseguindo seu tento...
Muita gente não compreende o sofrimento que é a perda de seu animalzinho de estimação. Coloca esta dor abaixo de vários sentimentos ou situações, tipo "porque você não vai ter um filho?"... Se eu tivesse um filho, com certeza a primeira grande lição dele seria respeitar toda FORMA DE VIDA ANIMAL, a proteção daqueles que não possuem voz para se defenderem, e com certeza seria um ser humano digno de respeito!
Meu marido foi a pessoa que mais sofreu com a perda dela; não que ele não gostasse de nossos outros peludos, mas sabe aquele bichinho que entra na sua vida e muda tudo?? Antes de descobrirmos que ela ficou muito doente pelo estresse de ter sido abandonada em plena semana de Natal porque a família queria viajar, ela passou 2 semanas maravilhosas nos alegrando com sua vivacidade, inteligencia e os botes que elaborava pra cima dos outros. Meu Gandalf se tornou seu melhor amigo, e olha que ela tinha 3 meses e ele tem 2 anos...
Talvez a missão dela tenha sido abrir caminho pra chegada da Cocuca. Não procurei de cara nenhum gatinho, mas quando vi o cartaz desta menina bateu fundo. Era ela. Bati o pé e fui atrás, mesmo meu marido não querendo. Mas não ia deixar meu Gandalf triste como ele estava...
Sim, penso na Rabinha todo dia, Aliás, derramo lágrimas por ela agora, lembrando de sua pintinha e como ela sentava atrás da minha bunda quando estou no computador. Sinto uma saudade I-M-E-N-S-A dela, mas também olho agora pra carinha sem vergonha de coruja da Cocuca e me alegro, porque assim que tem que ser. O amor pelo animais é tão grande que não há briga por ele, não precisa dividir.
